Seu cérebro é programa para atacar ou fugir. Diante de uma situação, ele, independente da sua vontade, analisa se você é capaz ou não de enfrentar o perigo. Ele já é programado para garantir tua integridade, ou seja, ele sempre vai optar por te manter seguro. Se por algum momento ele decidir que isso pode te colocar em risco ou que o gasto de energia é acima do necessário, automaticamente ele vai assionar o mecanismo de fuga, o conhecido medo. Agora, se ele decidir que a situação não envolve risco a sua integridade, ele irá atacar.
Logo, diante da situação de perigo, o seu cérebro vai fazer você fugir ou atacar.
Quando vocé decide fazer algo e tem plena ciência do risco e da dor que isso vai te causar, ele vai se decidir, fugir ou atacar. Se ele ver que q a situação é facilmente vencida, ele vai atacar. Porém, se ele ver que isso envolve gasto de energia e risco, ele vai correr. A diferença crucial entre aqueles que são vencedores ou não é que, diante da situação estes têm a plena ciência do risco, por mais que o seu cérebro opte por fugir, racionalmente forçam o seu cérebro a lutar, porque no racional sabem que aquela situação de perigo gera benefícios em contrapartida, ou seja, o sacríficio da segurança da integridade por um benefício. Logo, nos temos que o sacrifício é uma escolha racional que obriga o seu cérebro a lutar em uma situação em que ele automaticamente foi programado para fugir, a fim de receber um benefício em troca. Podemos concluir que, para vc pagar o preço por algo, primeiro você:
- Tem que saber qual são os fatores que colocam a segurança da sua integridade em risco. Sabendo disso, o próximo passo é:
- Comparar os fatores de risco com os benefícios a serem obtidos. Feito isso, o último passo é:
- Racionalmente obrigar a progromação automática do seu cérebro a não fugir, e sim lutar e correr o risco na transação perigo vs benefício.
Exemplos:
1 - Se você tem a plena ciência ciência do gasto de energia e do risco. E esses fatores não compromentem a segurança da sua integridade, a opção automática será atacar. Imagine que tem duas formigas no teu pé te picando. Diante disso, o que seu cérebro vai optar? Gastar energia para matar as duas formigas ou deixar elas oferecendo risco a sua integridade? Obviamente ele vai atacar.
2 - Se você tem a plena ciência do risco e do gasto de energia e esses fatores comprometem a sua integridade, parcial ou totalmente, o seu cérebro é intolerante a risco, ele vai fugir com toda a certeza do mundo.
Imagine que vocé está cercado por 10 formigueiros infestados de formigas furiosas porque você pisou em todos os formigueiros. Você sabe que se essas formigas te pegarem vocé ta fudido, o seu cérebro também sabe disso. Adivinha só qual vai ser a opção automatica dele? Matar uma por uma daquelas formigas ou sair do meio dos formigueiros e manter sua integridade? Essa eu nem vou responder.
É aqui que os vencendores habitam, o habitat natural dos vencedores. Nessas situação, eles racionalmente sacrificam a segurança da integridade em prol de alguma contrapartida.
Veja. Se para abordar alguém na rua a sua imagem(integridade) e seu esforço(energia) estão em risco, qual é a opção automática do cérebro? É obvio, não abordar. Agora, se você abordar, tem a possibilidade de conseguir transar com aquela mina. Logo, se transar com alguém é mais valioso que o risco oferecido, racionalmente eles forçam o cérebro a atacar, e bingo... Achamos a diferença entre quem vence e quem perde.
3- Se você não sabe o que vai enfrentar, o seu cérebro não consegue calcular, dessa forma ele vai optar por fugir, obviamente, por que isso resguarda a sua integridade.
Imagine que eu te diga que se você pular de um penhasco, tem uma cama elástica gigante lá embaixo que não permitirá que vicê arisque sua integridade, mas o penhasco é tão alto e você nem consegue ver se tem ou não a cama elástica la embaixo. Qual você acha que será a opção automática do seu cérebro? Pois é, claramente você não vai pular.
Os vencedores também estão aqui, porém a situação de perigo deve ser muito bem analisada. Por mais que se queira correr um risco tão grande, deve se ter a noção de que esse risco ofereça algum benefício em contrapartida, e não somente e puramente risco.
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